A chuva não deu trégua na noite de quintafeira (24), no Rio de Janeiro, mas não atrapalhou em nada o casamento de Dado Dolabella, 29 anos, e Viviane Sarahyba, 26, grávida de seis meses de João Valentim. ''Dizem que dá sorte casar com chuva. Que assim seja, eles merecem'', disse Pepita Rodrigues, 58, a mãe do noivo, após a cerimônia religiosa realizada nos jardins da Villa Riso, em São Conrado.
As árvores do casarão foram iluminadas com luz verde e uma tenda foi montada ao ar livre, decorada em branco e lilás, com seis candelabros de cristal, e rosas brancas, especialmente para a ocasião. Às 21h30, começou o cortejo dos 22 casais de padrinhos, entre eles o humorista Tom Cavalcante, 47, e a mulher, Patrícia, 33, a modelo Daniella Sarahyba, 25, prima da noiva, e o marido, Wolff Klabin, 35, a atriz Carolina Dieckmann, 31, e o marido, Tiago Worcman, 33, o casal de atores Marcelo Serrado, 42, e Ana Ferraz, 29, o apresentador Bruno De Luca, 27, a cantora Maria Gadú, 22, e os irmãos do noivo, Fernando Dolabella, 25, e Giba di Pierro, 38.
O noivo entrou com a mãe, Pepita, ambos com os olhos cheios d'água. Ao chegar ao altar, foi recebido por aplausos pelos amigos. Quando a noiva surgiu, ao som de Pompa e Circunstância, de Edward Elgar, entoada por um tenor e uma soprano acompanhados de orquestra, Dado olhava para ela e repetia: ''Coisa mais linda''. Os padrinhos faziam festa. Dado deu dois selinhos na mãe antes de tomar Viviane pelas mãos.
A cerimônia, ministrada pelo padre Manoel Antero, 48, da Associação do Santíssimo Sacramento, foi breve e descontraída. Na hora dos juramentos, Dado gritou três vezes ''sim'' com tanto vigor que provocou risos até no sacerdote. ''Vivi, mulher dos meus sonhos'', disse o noivo enquanto trocava as alianças ao som de Ave Maria de Gounod. Depois, eles assinaram o livro da igreja, embalados por Your Song, de Elton John. Quando o padre disse que podiam se beijar, Dado surpreendeu ao tascar um beijo de tirar o fôlego de Viviane curvando-a para trás. Ele ainda se ajoelhou para beijar seus pés e a chamou carinhosamente de mãe. ''Chorei o tempo todo, do início ao fim, como o noivo. Foi muito emocionante ver Dolinha casando. A gente se conhece desde os 9 anos'', contou Carolina Dieckmann.
''Que festa é essa?''
Após os ritos religiosos, os recém-casados brindaram com os padrinhos e fizeram as fotos clássicas para o álbum. Por volta de 23h30, eles se dirigiram à festa - organizada pelo cerimonialista Roberto Cohen - espalhada por dois andares da casa, em três salões. Um enorme candelabro de velas sobre a pista de dança chamava a atenção no térreo, que ganhou estilo lounge, com sofás brancos e mesas para os 400 convidados jantarem. ''Está tudo bonito. É uma noite marcante para Dado. Ele está muito feliz com o bebê que está vindo e bem maduro para esta nova fase de sua vida'', afirmou Tom Cavalcante. Dado desceu as escadarias com Vivi, cortaram o bolo e dançaram You Are My Sunshine, de Jimmy Cliff. Em seguida, Maria Gadú foi para o palco e começou um pocket show com Encontro. E o casal não parou mais de dançar.
Depois, foi a vez de o noivo subir ao palco. Ao lado de Viviane, Dado cantou e dançou funk por quase uma hora, ao lado dos MCs Marcinho e Bob Rum. Os convidados foram ao delírio quando ele cantou o hino do Flamengo. ''Parece que isso não está acontecendo, que é tudo um filme. Será que a gente merece isso tudo? Esses amigos todos aqui? É o MC Dadinho do Leblon, galera!'', brincou o noivo, que também cantou músicas evangélicas e ainda tocou com os irmãos - Fernando no vocal e Giba na bateria. E completou. ''Gente, quem diria, eu aqui, casando, hein? Vambora moleque, vamos sacudir com o papai. Gente, que festa é essa?''
Já a noiva se divertiu durante o tempo todo, sem cansaço nem enjoos. ''Com seis meses ainda dá para aproveitar muito. A barriga não está atrapalhando, estou até mais animada'', garantiu ela, que jogou o buquê por volta das 3h. Quem pegou foi a promoter Nêga. A festa seguiu com DJ Felipe Venancio, depois Dado voltou ao palco para cantar rock dos anos 80, e, para encerrar, tudo acabou em samba, com a bateria da Portela. ''Esta festa foi a cara do Dado'', resumiu Gadú.
FONTE: CONTIGO